Na Venezuela não se pode roubar impunemente como em Portugal
Se cada venezuelano só pode levantar, por dia, 20 mil bolívares, como é que a mulher de Leopoldo López, Lilian Tintori, tinha escondidos, em 4 caixas de madeira, mais de 200 milhões?
Apanhada em flagrante, explicou que esse dinheiro estava destinado "a pagar despesas familiares urgentes", como "as da avozinha, de 100 anos, hospitalizada há poucos dias".
O caso foi entregue aos tribunais, onde terão de responder, também, os responsáveis do(s) banco(s) que lhe entregaram o dinheiro.
Em Portugal, que é uma "democracia", aqueles que desfalcaram a Caixa Geral de Depósitos (só um exemplo) não são sequer beliscados. Mas estamos nós a pagar o que eles roubaram: além dos 2.500 milhões injectados pelo governo, do aumento e introdução de comissões, fecho de balcões e despedimento de trabalhadores, o administrador Paulo Macedo declarou aqui que "Se a CGD não der lucro tem que pedir mais dinheiro aos contribuintes". Este senhor, depois de ter destruído grande parte do Serviço Nacional de Saúde, tem como prémio 30 mil euros por mês para silenciar os roubos e preparar a privatização da Caixa (que será outro roubo, se permitirmos)
Mas, a Venezuela é que é uma "ditadura"!
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