Liberdade
de expressão
I
Quem vai seguindo os telejornais portugueses reparou, certamente,
que a Venezuela deixou de ser notícia desde que Lilian Tintori foi apanhada com
200 milhões de bolívares, em notas, no seu carro.
Não transmitiram, sequer, as explicações da senhora:
Primeiro, os 200 milhões seriam para pagar as despesas da
“avozinha”, depois, porque não a deixavam abrir uma conta bancária e, por fim,
o advogado afirma que o dinheiro se destinava a crianças pobres. Alguém estará
a mentir…
Rubert Murdoch, o magnata dos meios de comunicação, disse, uma
vez: “Nunca perderás dinheiro se menosprezares a inteligência do público”. Ora,
este menosprezo não é feito apenas com mentiras ou meias-verdades, mas muito
com ocultações.
Não é por acaso que algumas vozes se têm levantado no sentido de
censurar as “redes sociais”. Se é verdade que aí muito lixo é vertido, também é
verdade que só aí podemos encontrar informação honesta. E a censura proposta
não visa, certamente, os tweets de Trump, mas, sim, de uma TeleSur tv ou de
todos aqueles que denunciam, com fotos, vídeos, factos que os meios de
comunicação dominantes escondem. Exemplo: esta reportagem da TeleSur mostra como uma jornalista do Canal 1 da Colômbia,
comprou, por 8 milhões de pesos (2.800 dólares) Edgar
Sevilla, ex-funcionário do Serviço Bolivariano de Inteligência (SEBIN), para fazer declarações contra
a realidade Venezuela.
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